quarta-feira, 10 de junho de 2009

CONHECIMENTO

Conhecimento é o ato de compreender algo usando o raciocínio. É fundado com base na fé, na razão, na cultura ética e moral, na estética e na experimentação.
Pode ser compreendido pelo sujeito que conhece, pelo objeto a ser conhecido e pela imagem.

O conhecimento pode ser classificado em diferentes categorias:

.Conhecimento Sensorial: É o conhecimento comum entre seres humanos e animais. Obtido a partir de nossas experiências sensitivas e fisiológicas (tato, visão, olfato, audição e paladar).

.Conhecimento Intelectual: Esta categoria é exclusiva ao ser humano; trata-se de um raciocínio mais elaborado do que a mera comunicação entre corpo e ambiente. Aqui já pressupõe-se um pensamento, uma lógica.

.Conhecimento Vulgar/Popular: É a forma de conhecimento do tradicional (hereditário), da cultura, do senso comum, sem compromisso com uma apuração ou análise metodológica. Não pressupõe reflexão, é uma forma de apreensão passiva, acrítica e que, além de subjetiva, é superficial.

.Conhecimento Científico: Preza pela apuração e constatação. Busca por leis e sistemas, no intuito de explicar de modo racional aquilo que se está observando. Não se contenta com explicações sem provas concretas; seus alicerces estão na metodologia e na racionalidade. Análises são fundamentais no processo de construção e síntese que o permeia, isso, aliado às suas demais características, faz do conhecimento científico quase uma antítese do popular.

.Conhecimento Filosófico: Mais ligado à construção de idéias e conceitos. Busca as verdades do mundo por meio da indagação e do debate; do filosofar. Portanto, de certo modo assemelha-se ao conhecimento científico - por valer-se de uma metodologia experimental -, mas dele distancia-se por tratar de questões imensuráveis, metafísicas. A partir da razão do homem, o conhecimento filosófico prioriza seu olhar sobre a condição humana.

.Conhecimento Teológico: Conhecimento adquirido a partir da fé teológica, é fruto da revelação da divindade. A finalidade do Teólogo é provar a existência de Deus e que os textos Bíblicos foram escritos mediante inspiração Divina, devendo por isso ser realmente aceitos como verdades absolutas e incontestáveis. A fé pode basear-se em experiências espirituais, históricas, arqueológicas e coletivas que lhe dão sustentação.

.Conhecimento Intuitivo: Inato ao ser humano, o conhecimento intuitivo diz respeito à subjetividade. Às nossas percepções do mundo exterior e à racionalidade humana. Manifesta-se de maneira concreta quando, por exemplo, tem-se uma epifania.


TRABALHO

O Termo trabalho se refere a uma atividade própria do homem. Também outros seres atuam dirigindo suas energias coordenadamente e com uma finalidade determinada. Entretanto, o trabalho propriamente dito, entendido como um processo entre a natureza e o homem, é exclusivamente humano. Neste processo, o homem se enfrenta como um poder natural, em palavras de Karl Marx, com a matéria da natureza. A diferença entre a aranha que tece a sua teia e o homem é que este realiza o seu fim na matéria. Ao final do processo do trabalho humano surge um resultado que antes do início do processo já existia na mente do homem. Trabalho, em sentido amplo, é toda a atividade humana que transforma a natureza a partir de certa matéria dada. A palavra deriva do latim "tripaliare", que significa torturar; daí a passou a idéia de sofrer ou esforçar-se e, finalmente, de trabalhar ou agir. O trabalho, em sentido econômico, é toda a atividade desenvolvida pelo homem sobre uma matéria prima, geralmente com a ajuda de instrumentos, com a finalidade de produzir bens e serviços.

LINGUAGEM

Linguagem é qualquer e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação de idéias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc., podendo ser percebida pelos diversos órgãos do sentido, o que leva a distinguirem-se várias espécies de linguagem: visual, auditiva, tátil, etc., ou, ainda, outras mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos. Os elementos constitutivos da linguagem são, pois, gestos, sinais, sons, símbolos ou palavras, usados para representar conceitos de comunicação, idéias, significados e pensamentos. Embora os animais também se comuniquem, a linguagem propriamente dita pertence apenas ao Homem.



CULTURA

Cultura é um conceito desenvolvido inicialmente pelo antropólogo Edward Burnett Taylor para designar o todo complexo e metabiológico criado pelo homem. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identifica uma sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.

terça-feira, 9 de junho de 2009

MEIO AMBIENTE

PROBLEMAS DO LIXO E COLETA SELETIVA

Problemas do lixo

Para conhecermos os problemas do lixo primeiro é necessário intendermos sobre ele.

Por dentro do lixo

Você já reparou como todos os dias produzimos lixo, que poderia virar uma máscara, um instrumento musical ou uma fantasia, por exemplo? Quando acordamos, usamos desde pasta de dente até o vidro de perfume. No café-da-manhã, tem a caixa do leite, o coador de papel, as cascas de frutas...
Todos os dias, nesse mundo apressado, as pessoas usam cada vez mais produtos descartáveis - que duram poucoe são jogados fora - para ganhar tempo e diminuir otrabalho de limpar ou reaproveitar. Agindo dessa maneira, produzimos montanhas de lixo, sujando nossa rua, bairro e cidade, sem contar os insetos e animais que o lixo atrai, trazendo doenças.

O que é lixo?

Lixo pode ser todo e qualquer material sólido que sobra das atividades humanas e, do nosso ponto de vista, perdeu a utilidade, o valor, ou não queremos mais usar nem guardar.
Nossa sociedade dá valor a estoques, quantidades e a "novidades", gerando o descarte cada vez mais rápido e desvalorizando a habilidade de adaptar, reformar, aproveitar ou recuperar.

De onde vem o lixo?

Residencial: gerado nas residências, são restos de alimentos, papéis, plásticos, vidros, metais etc.
Comercial: vem dos estabelecimentos comerciais e de serviços, como bares, restaurantes, supermercados, bancos, lojas etc. É composto principalmente por matéria orgânica, papéis, plásticos, vidros, isopor e borracha.
Público: resultado da varrição de ruas, limpeza de bueiros, bocas-de-lobo, canais, terrenos baldios etc. É composto por terra, folhas, entulhos, detritos diversos, galhos etc.
Construção civil: gerado na construção, demolição e reforma de obras particulares, públicas, industriais e comerciais. É composto por restos de tijolos, cimento, terra, madeira, telhas etc.

Lixos perigosos

Quais são?
Serviços de saúde: gerado por hospitais, farmácias, ambulatórios médicos, clínicas veterinárias, institutos de pesquisa de saúde e biotérios, entre outros. São produtos químicos, medicamentos vencidos, seringas, agulhas, algodões etc.
Industrial: resultante dos processos industriais, são aparas e restos de materiais, lodos, subprodutos dos processos de fabricação etc.
Agrícola: produzido no campo pelas atividades agrícolas e pecuárias, são embalagens de agrotóxicos, adubos químicos etc.
Radioativo: rejeitos radiativos gerados, por exemplo, em laboratórios de análise de sangue, em usinas nucleares, etc.
Químico: de baterias de automóveis, aparelhos celulares, pilhas comuns etc.

O que fazer com alguns deles?
Restos de remédios: leve-os até o posto de saúde mais próximo.
Baterias de carros e de celulares: são feitas com produtos muito tóxicos que podem envenenar o ar, a terra e a água. O ideal é, ao comprar uma bateria nova, deixar a antiga na própria loja, que irá devolvê-la para o fabricante reprocessá-la.
Lâmpadas fluorescentes: contêm gases altamente perigosos, que podem até ser cancerígenos. Além disso, provocam a contaminação da atmosfera e do ambiente como um todo. Por isso, essas lâmpadas nunca devem ser quebradas e devem ser entregues para a coleta especial da prefeitura, se houver.
Óleo queimado de carro: deve ser entregue em postos de troca de óleo, que possuem um sistema de coleta e destinação adequado.
Óleo de cozinha: um litro desse óleo polui um milhão de litros de água. Por isso, guarde-o em garrafas PET e doe para instituições que fazem sabão ou biodiesel com ele. Se não for possível, deixe as garrafas com óleo em uma lixeira de lixo orgânico.

Para onde vai o lixo?

No Brasil, legalmente, as prefeituras são responsáveis pela limpeza pública, que compreende a coleta, o transporte e a disposição do lixo domiciliar, comercial e dos espaços públicos. A coleta de resíduos sólidos urbanos atinge a quase totalidade das residências. É na destinação final desses resíduos que se localiza o principal problema a ser resolvido.
Depois de coletado, o lixo pode ter vários destinos, e isso depende da estrutura de cada município. Os lixões são a alternativa mais comum - e a pior - nas cidades brasileiras. Infelizmente, uma parte do lixo nem é coletada, e sim jogada nos rios, mangues, áreas de mananciais, córregos, terrenos baldios e nas ruas. Isso acontece porque há lugares onde os caminhões coletores não conseguem entrar. Mas também pode ocorrer por descuido com o meio ambiente, desrespeito com as pessoas e desconhecimento sobre os problemas gerados.

Algumas definições
Aterro controlado: O lixo é depositado no solo e geralmente recoberto por uma camada de terra ou entulho. Não há impermeabilização da base do solo nem tratamento dos gases ou do chorume.
Aterro sanitário: O lixo é colocado sobre uma camada de material impermeável que protege o solo, com drenagem de gases e de chorume. É o modo mais avançado de fazer a disposição final de resíduos. O gás pode ser reaproveitado como combustível, e o tratamento dado ao lixo mantém a firmeza do terreno, possibilitando outros usos no futuro.
Lixão: É uma forma inadequada de descartar o lixo. Nele os resíduos são depositados sobre o solo, a céu aberto, sem medidas de proteção ao ambiente ou à saúde pública.

O problema do chorume
A decomposição da matéria orgânica acumulada gera um líquido escuro, de cheiro desagradável, com alto potencial poluidor - o chorume. A ação das chuvas e de nascentes pode arrastar substâncias perigosas dos resíduos industriais e de serviços de saúde, contaminando os solos, os rios e as águas subterrâneas.

Impactos dos resíduos
  • Proliferação de ratos e insetos transmissores de doenças, como baratas e o mosquito da dengue.
  • Contaminação das águas e do solo.
  • Poluição do ar devido à queima ou mesmo à decomposição, incluindo impactos que vão desde o mau cheiro até contribuição para o efeito estufa.
  • Poluição visual e impactos na paisagem.
  • Enchentes devido ao entupimento de bueiros e tubulações.
  • Deslizamentos devido ao acúmulo de lixo em encostas.
  • Elevadas despesas municipais com a limpeza de ruas e logradouros, transporte e destinação adequada do lixo.
  • Dificuldade de obter áreas apropriadas para destinação final. Além disso, a construção de aterros sanitários implica a devastação de amplas áreas e exige terreno firme, com baixa declividade e solo argiloso, distante de áreas de conservação ambiental e de centros urbanos; acesso facilitado e lençol freático profundo. As possibilidades de usos posteriores ficam bastante comprometidas.
  • Destinação inadequada de resíduos perigosos, como os químicos e os provenientes de serviços de saúde, que no Brasil somam 19.226 toneladas/dia.


  • Coleta seletiva


    No Brasil, legalmente, as prefeituras são responsáveis pela limpeza pública, que compreende a coleta, o transporte e a disposição do lixo domiciliar, comercial e dos espaços públicos. A coleta de resíduos sólidos urbanos atinge a quase totalidade das residências. É na destinação final desses resíduos que se localiza o principal problema a ser resolvido.
    Depois de coletado, o lixo pode ter vários destinos, e isso depende da estrutura de cada município. Os lixões são a alternativa mais comum - e a pior - nas cidades brasileiras. Infelizmente, uma parte do lixo nem é coletada, e sim jogada nos rios, mangues, áreas de mananciais, córregos, terrenos baldios e nas ruas. Isso acontece porque há lugares onde os caminhões coletores não conseguem entrar. Mas também pode ocorrer por descuido com o meio ambiente, desrespeito com as pessoas e desconhecimento sobre os problemas gerados.

    Algumas definições
    Aterro controlado: O lixo é depositado no solo e geralmente recoberto por uma camada de terra ou entulho. Não há impermeabilização da base do solo nem tratamento dos gases ou do chorume.
    Aterro sanitário: O lixo é colocado sobre uma camada de material impermeável que protege o solo, com drenagem de gases e de chorume. É o modo mais avançado de fazer a disposição final de resíduos. O gás pode ser reaproveitado como combustível, e o tratamento dado ao lixo mantém a firmeza do terreno, possibilitando outros usos no futuro.
    Lixão: É uma forma inadequada de descartar o lixo. Nele os resíduos são depositados sobre o solo, a céu aberto, sem medidas de proteção ao ambiente ou à saúde pública.

    O problema do chorume
    A decomposição da matéria orgânica acumulada gera um líquido escuro, de cheiro desagradável, com alto potencial poluidor - o chorume. A ação das chuvas e de nascentes pode arrastar substâncias perigosas dos resíduos industriais e de serviços de saúde, contaminando os solos, os rios e as águas subterrâneas.

    Impactos dos resíduos
  • Proliferação de ratos e insetos transmissores de doenças, como baratas e o mosquito da dengue.
  • Contaminação das águas e do solo.
  • Poluição do ar devido à queima ou mesmo à decomposição, incluindo impactos que vão desde o mau cheiro até contribuição para o efeito estufa.
  • Poluição visual e impactos na paisagem.
  • Enchentes devido ao entupimento de bueiros e tubulações.
  • Deslizamentos devido ao acúmulo de lixo em encostas.
  • Elevadas despesas municipais com a limpeza de ruas e logradouros, transporte e destinação adequada do lixo.
  • Dificuldade de obter áreas apropriadas para destinação final. Além disso, a construção de aterros sanitários implica a devastação de amplas áreas e exige terreno firme, com baixa declividade e solo argiloso, distante de áreas de conservação ambiental e de centros urbanos; acesso facilitado e lençol freático profundo. As possibilidades de usos posteriores ficam bastante comprometidas.
  • Destinação inadequada de resíduos perigosos, como os químicos e os provenientes de serviços de saúde, que no Brasil somam 19.226 toneladas/dia.




  • OS 3Rs

    Vamos conhecer de que se tratam os 3Rs:

    O primeiro R significa Reduzir a geração de resíduos.

    O segundo R significa Reutilizar o resíduo.

    O terceiro R significa Reciclar o resíduo.

    A Natureza agradeceria aos homens, se a ordem de prioridade fosse a citada acima, começando com Reduzir.
    Falemos do primeiro R (reduzir) que é a forma mais interessante para a preservação ambiental ou a preservação dos recursos naturais. No nosso dia-a-dia significa, a grosso modo, “não deixar nada no prato que comemos”, ou preparar uma refeição no exato limite das nossas necessidades e ainda aproveitando as cascas.
    Se transportarmos esse raciocínio para uma produção industrial, a coisa começa a pegar, visto que a tecnologia da produção passa a ficar um tanto mais complexa. Todavia, há exemplos já postos em prática, como exemplo, a recirculação total das águas de um processo industrial, que reduz o consumo de água.
    Falemos do segundo R, que significa reutilizar. Tal forma de tratar os resíduos demanda de muito poder de imaginação, de pouca tecnologia ou de mudança da forma de destinação do resíduo, como exemplo, neste caso, a volta ao uso dos cascos retornáveis. E, no caso da mudança de forma de uso, a reutilização para outra finalidade do resíduo, que pode ser uma embalagem, como exemplo, aquela do filme fotográfico, que poderá servir para guardar comprimidos a granel ou pequenas amostras, ao invés de se jogá-la fora.
    Finalmente, o terceiro R que significa reciclar, ou seja, aproveitar a matéria prima embutida no resíduo para fabricar o mesmo ou outro tipo de produto, como exemplos, os pneus, para produzir tapetes de borracha, a matéria orgânica derivada de restos de alimentos, para produzir fertilizantes ou as latinhas de alumínio, para fabricar outras latinhas.
    Cabe comentar, no terceiro R, que o esforço da reciclagem exige sempre um consumo extra de energia e o fato de que, pelo material ser reciclável, haver uma indução cada vez mais crescente de incentivar mais e mais sua produção, na certeza falsa de que se está protegendo a natureza, exatamente com a desculpa da reciclabilidade.
    A rigor, todo passo que se pretenda dar e que envolva resíduos, principalmente na introdução em nossas vidas de novos descartáveis, deve ser precedido de muita discussão, visto que as conseqüências poderão ser difíceis de controlar.

    Praticar os 3 Rs:

    .diminui a exploração de recursos naturais;
    .reduz o consumo de energia;
    .diminui a poluição do solo, da água e do ar;
    .prolonga a vida útil dos aterros sanitários;
    .diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas indústrias;
    .diminui o desperdício;
    .diminui os gastos com a limpeza urbana;
    .amplia a criatividade e a possibilidade de fazer arte;
    .cria oportunidade de fortalecer organizações comunitárias;
    .gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis.


    Reduzir

    A propaganda e o nosso modo de vida valorizam o consumo do novo, do descartável e do supérfluo. Atualmente, por exemplo, os eletrodomésticos modernos têm uma vida útil programada não superior a dez anos, fazendo com que muitos produtos sejam descartados mais rapidamente e que sejam necessários mais recursos naturais para produzir novos aparelhos. As embalagens, por sua vez, assumem extrema importância nesse contexto. A primeira matéria-prima utilizada em maior escala para a produção de embalagens foi o vidro, por volta do século 1º depois de Cristo.
    O uso de metais como o cobre, o ferro e o estanho ocorreu na mesma época, mas somente no início do século 20 esses materiais começaram a ter um papel importante na produção de embalagens. Os enlatados de alimentos apareceram por volta de 1830, e, em 1959, a cerveja começou a ser vendida em latas de alumínio. O plástico foi desenvolvido depois da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Por essa época, no Brasil, poucos produtos eram comercializados em embalagens - a maior parte era vendida a granel, pesada no balcão e embrulhada em papel ou guardada em sacos de papel.
    O crescimento da produção de embalagens provocou o aumento vertiginoso da produção de lixo. Atualmente, as embalagens descartáveis e não degradáveis representam uma média de 33% do volume dos resíduos sólidos coletados. O consumo brasileiro per capita de plástico, por exemplo, é de 23 quilos por ano.
    O desperdício é um grande gerador de resíduos e decorre de fatores como: falta de planejamento, descuido, quantidade inadequada das embalagens, desregulagem de equipamentos, ignorância ou falta de preocupação com os custos ambientais, e outros fatores.
    Reduzir o consumo de supérfluos, descartáveis, embalagens etc. e eliminar os desperdícios significa mais que economia de dinheiro. Possibilita economizar bens da natureza e espaço em depósitos de lixo, além de demonstrar consciência e responsabilidade ambiental. Exemplos de redução de lixo e de consumo responsável:

    .Preferir comprar qualquer produto que tenha embalagem retornável - refrigerantes em garrafas de vidro, por exemplo.
    .Recusar os produtos de difícil reciclagem, como isopor, caixas do tipo longa-vida, celofane, papel aluminizado etc.
    .Evitar empacotamentos desnecessários, levando ao supermercado ou feira a própria bolsa de compras.
    .Comprar sempre produtos duráveis e resistentes.
    .Preferir alimentos frescos, não embalados.
    .Aproveitar integralmente os alimentos como folhas, talos e sobras da panela para fazer bolinhos e tortas.
    .Planejar bem as compras para não haver desperdício.
    .Assinar jornais e revistas em conjunto com outras pessoas.
    .Evitar produtos descartáveis.
    .Sempre que possível, substituir o papel comum por papel reciclado.
    .Utilizar pilhas recarregáveis ou alcalinas, que poluem menos.
    .Recusar folhetos de propaganda que não forem de seu interesse.
    .Racionalizar o consumo de papel.
    .Preferir comprar os produtos que tenham refil.


    Reutilizar

    Reutilizar é prolongar a vida útil dos produtos em sua função original ou adaptada. Há diversas utilidades para materiais que poderiam virar lixo. Um pote plástico pode servir para acondicionar alimentos ou para fazer arte, por exemplo.
    Antes de jogar algo fora, é importante refletir se pode ser conservado ou consertado. Ou, ainda, se alguém pode aproveitar o que é considerado como "lixo".

    Algumas orientações:
    .Restaurar e conservar antes de jogar fora.
    .Doar roupas, móveis, aparelhos domésticos, brinquedos etc. que possam ser reaproveitados por outros.
    .Levar o lanche ou almoço em um recipiente que possa ser lavado e reutilizado.
    .Vender no ferro-velho os aparelhos quebrados, ou doá-los ou desmontá-los, reaproveitando-se as peças.
    .Guardar, mesmo que não tenham uso imediato, caixas de papelão ou de plástico, pois são sempre necessárias.
    .Reutilizar embalagens de presente, potes de vidro e envelopes de plástico ou de papel.
    .Separar e reutilizar embalagens de presente, potes de vidro, caixas de ovos, papel de embrulho etc.
    .Usar o outro lado das folhas de papel já utilizadas para rascunhos e blocos de anotação.
    .Reutilizar envelopes, colocando etiquetas adesivas sobre o endereço do remetente e do destinatário.
    .Aproveitar os resíduos para fazer arte e artesanato.


    Reciclar

    A reciclagem caracteriza-se pela transformação de certos materiais - como plásticos, vidros, papéis e metais - em matérias-primas para a produção de coisas novas. A transformação de matéria orgânica em composto, por exemplo, também é uma forma de reciclagem. Outra iniciativa bastante simples é a reciclagem de papel artesanal. Estas duas últimas atividades podem ser facilmente feitas em escolas ou até nas casas dos alunos.
    A reciclagem reinsere na cadeia produtiva os materiais que utilizamos e reorganiza nossa cultura para a responsabilidade ambiental. É importante destacar, contudo, que todos os processos de reciclagem também resultam em algum tipo de poluição, além de consumir recursos como água e energia. Assim, a reciclagem deve ser entendida como um complemento das ações de redução e de reutilização, e não servir para ocultar as reais causas do problema do lixo: o desperdício, o incentivo ao consumo desenfreado e o desgaste dos locais de onde são extraídas as matérias-primas.

    Os 3 R's devem ser utilizados nesta ordem: primeiro se Reduz para depois se pensar em Reutilizar e Reciclar.

    Antes de comprar:
    .Prefira produtos que não danifiquem o meio ambiente.
    .Exija produtos de melhor qualidade e mais duráveis.
    .Só aceite produtos que não se utilizem de publicidade enganosa, abusiva ou desrespeitosa.
    .Principalmente, verifique qual a real utilidade dos produtos antes de comprá-los.

    Além disso:
    .Não deixe que a publicidade manipule sua liberdade de escolha.
    .Habitue-se a lavar o que utiliza. Senão, quase tudo precisa ser descartável.
    .Compartilhe suas coisas com os outros, um hábito muito saudável.