terça-feira, 9 de junho de 2009

PROBLEMAS DO LIXO E COLETA SELETIVA

Problemas do lixo

Para conhecermos os problemas do lixo primeiro é necessário intendermos sobre ele.

Por dentro do lixo

Você já reparou como todos os dias produzimos lixo, que poderia virar uma máscara, um instrumento musical ou uma fantasia, por exemplo? Quando acordamos, usamos desde pasta de dente até o vidro de perfume. No café-da-manhã, tem a caixa do leite, o coador de papel, as cascas de frutas...
Todos os dias, nesse mundo apressado, as pessoas usam cada vez mais produtos descartáveis - que duram poucoe são jogados fora - para ganhar tempo e diminuir otrabalho de limpar ou reaproveitar. Agindo dessa maneira, produzimos montanhas de lixo, sujando nossa rua, bairro e cidade, sem contar os insetos e animais que o lixo atrai, trazendo doenças.

O que é lixo?

Lixo pode ser todo e qualquer material sólido que sobra das atividades humanas e, do nosso ponto de vista, perdeu a utilidade, o valor, ou não queremos mais usar nem guardar.
Nossa sociedade dá valor a estoques, quantidades e a "novidades", gerando o descarte cada vez mais rápido e desvalorizando a habilidade de adaptar, reformar, aproveitar ou recuperar.

De onde vem o lixo?

Residencial: gerado nas residências, são restos de alimentos, papéis, plásticos, vidros, metais etc.
Comercial: vem dos estabelecimentos comerciais e de serviços, como bares, restaurantes, supermercados, bancos, lojas etc. É composto principalmente por matéria orgânica, papéis, plásticos, vidros, isopor e borracha.
Público: resultado da varrição de ruas, limpeza de bueiros, bocas-de-lobo, canais, terrenos baldios etc. É composto por terra, folhas, entulhos, detritos diversos, galhos etc.
Construção civil: gerado na construção, demolição e reforma de obras particulares, públicas, industriais e comerciais. É composto por restos de tijolos, cimento, terra, madeira, telhas etc.

Lixos perigosos

Quais são?
Serviços de saúde: gerado por hospitais, farmácias, ambulatórios médicos, clínicas veterinárias, institutos de pesquisa de saúde e biotérios, entre outros. São produtos químicos, medicamentos vencidos, seringas, agulhas, algodões etc.
Industrial: resultante dos processos industriais, são aparas e restos de materiais, lodos, subprodutos dos processos de fabricação etc.
Agrícola: produzido no campo pelas atividades agrícolas e pecuárias, são embalagens de agrotóxicos, adubos químicos etc.
Radioativo: rejeitos radiativos gerados, por exemplo, em laboratórios de análise de sangue, em usinas nucleares, etc.
Químico: de baterias de automóveis, aparelhos celulares, pilhas comuns etc.

O que fazer com alguns deles?
Restos de remédios: leve-os até o posto de saúde mais próximo.
Baterias de carros e de celulares: são feitas com produtos muito tóxicos que podem envenenar o ar, a terra e a água. O ideal é, ao comprar uma bateria nova, deixar a antiga na própria loja, que irá devolvê-la para o fabricante reprocessá-la.
Lâmpadas fluorescentes: contêm gases altamente perigosos, que podem até ser cancerígenos. Além disso, provocam a contaminação da atmosfera e do ambiente como um todo. Por isso, essas lâmpadas nunca devem ser quebradas e devem ser entregues para a coleta especial da prefeitura, se houver.
Óleo queimado de carro: deve ser entregue em postos de troca de óleo, que possuem um sistema de coleta e destinação adequado.
Óleo de cozinha: um litro desse óleo polui um milhão de litros de água. Por isso, guarde-o em garrafas PET e doe para instituições que fazem sabão ou biodiesel com ele. Se não for possível, deixe as garrafas com óleo em uma lixeira de lixo orgânico.

Para onde vai o lixo?

No Brasil, legalmente, as prefeituras são responsáveis pela limpeza pública, que compreende a coleta, o transporte e a disposição do lixo domiciliar, comercial e dos espaços públicos. A coleta de resíduos sólidos urbanos atinge a quase totalidade das residências. É na destinação final desses resíduos que se localiza o principal problema a ser resolvido.
Depois de coletado, o lixo pode ter vários destinos, e isso depende da estrutura de cada município. Os lixões são a alternativa mais comum - e a pior - nas cidades brasileiras. Infelizmente, uma parte do lixo nem é coletada, e sim jogada nos rios, mangues, áreas de mananciais, córregos, terrenos baldios e nas ruas. Isso acontece porque há lugares onde os caminhões coletores não conseguem entrar. Mas também pode ocorrer por descuido com o meio ambiente, desrespeito com as pessoas e desconhecimento sobre os problemas gerados.

Algumas definições
Aterro controlado: O lixo é depositado no solo e geralmente recoberto por uma camada de terra ou entulho. Não há impermeabilização da base do solo nem tratamento dos gases ou do chorume.
Aterro sanitário: O lixo é colocado sobre uma camada de material impermeável que protege o solo, com drenagem de gases e de chorume. É o modo mais avançado de fazer a disposição final de resíduos. O gás pode ser reaproveitado como combustível, e o tratamento dado ao lixo mantém a firmeza do terreno, possibilitando outros usos no futuro.
Lixão: É uma forma inadequada de descartar o lixo. Nele os resíduos são depositados sobre o solo, a céu aberto, sem medidas de proteção ao ambiente ou à saúde pública.

O problema do chorume
A decomposição da matéria orgânica acumulada gera um líquido escuro, de cheiro desagradável, com alto potencial poluidor - o chorume. A ação das chuvas e de nascentes pode arrastar substâncias perigosas dos resíduos industriais e de serviços de saúde, contaminando os solos, os rios e as águas subterrâneas.

Impactos dos resíduos
  • Proliferação de ratos e insetos transmissores de doenças, como baratas e o mosquito da dengue.
  • Contaminação das águas e do solo.
  • Poluição do ar devido à queima ou mesmo à decomposição, incluindo impactos que vão desde o mau cheiro até contribuição para o efeito estufa.
  • Poluição visual e impactos na paisagem.
  • Enchentes devido ao entupimento de bueiros e tubulações.
  • Deslizamentos devido ao acúmulo de lixo em encostas.
  • Elevadas despesas municipais com a limpeza de ruas e logradouros, transporte e destinação adequada do lixo.
  • Dificuldade de obter áreas apropriadas para destinação final. Além disso, a construção de aterros sanitários implica a devastação de amplas áreas e exige terreno firme, com baixa declividade e solo argiloso, distante de áreas de conservação ambiental e de centros urbanos; acesso facilitado e lençol freático profundo. As possibilidades de usos posteriores ficam bastante comprometidas.
  • Destinação inadequada de resíduos perigosos, como os químicos e os provenientes de serviços de saúde, que no Brasil somam 19.226 toneladas/dia.


  • Coleta seletiva


    No Brasil, legalmente, as prefeituras são responsáveis pela limpeza pública, que compreende a coleta, o transporte e a disposição do lixo domiciliar, comercial e dos espaços públicos. A coleta de resíduos sólidos urbanos atinge a quase totalidade das residências. É na destinação final desses resíduos que se localiza o principal problema a ser resolvido.
    Depois de coletado, o lixo pode ter vários destinos, e isso depende da estrutura de cada município. Os lixões são a alternativa mais comum - e a pior - nas cidades brasileiras. Infelizmente, uma parte do lixo nem é coletada, e sim jogada nos rios, mangues, áreas de mananciais, córregos, terrenos baldios e nas ruas. Isso acontece porque há lugares onde os caminhões coletores não conseguem entrar. Mas também pode ocorrer por descuido com o meio ambiente, desrespeito com as pessoas e desconhecimento sobre os problemas gerados.

    Algumas definições
    Aterro controlado: O lixo é depositado no solo e geralmente recoberto por uma camada de terra ou entulho. Não há impermeabilização da base do solo nem tratamento dos gases ou do chorume.
    Aterro sanitário: O lixo é colocado sobre uma camada de material impermeável que protege o solo, com drenagem de gases e de chorume. É o modo mais avançado de fazer a disposição final de resíduos. O gás pode ser reaproveitado como combustível, e o tratamento dado ao lixo mantém a firmeza do terreno, possibilitando outros usos no futuro.
    Lixão: É uma forma inadequada de descartar o lixo. Nele os resíduos são depositados sobre o solo, a céu aberto, sem medidas de proteção ao ambiente ou à saúde pública.

    O problema do chorume
    A decomposição da matéria orgânica acumulada gera um líquido escuro, de cheiro desagradável, com alto potencial poluidor - o chorume. A ação das chuvas e de nascentes pode arrastar substâncias perigosas dos resíduos industriais e de serviços de saúde, contaminando os solos, os rios e as águas subterrâneas.

    Impactos dos resíduos
  • Proliferação de ratos e insetos transmissores de doenças, como baratas e o mosquito da dengue.
  • Contaminação das águas e do solo.
  • Poluição do ar devido à queima ou mesmo à decomposição, incluindo impactos que vão desde o mau cheiro até contribuição para o efeito estufa.
  • Poluição visual e impactos na paisagem.
  • Enchentes devido ao entupimento de bueiros e tubulações.
  • Deslizamentos devido ao acúmulo de lixo em encostas.
  • Elevadas despesas municipais com a limpeza de ruas e logradouros, transporte e destinação adequada do lixo.
  • Dificuldade de obter áreas apropriadas para destinação final. Além disso, a construção de aterros sanitários implica a devastação de amplas áreas e exige terreno firme, com baixa declividade e solo argiloso, distante de áreas de conservação ambiental e de centros urbanos; acesso facilitado e lençol freático profundo. As possibilidades de usos posteriores ficam bastante comprometidas.
  • Destinação inadequada de resíduos perigosos, como os químicos e os provenientes de serviços de saúde, que no Brasil somam 19.226 toneladas/dia.




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